Os números de ataques cibernéticos aumentaram de forma agressiva neste ano, houve um crescimento de 75% nos ataques, comparado com o mesmo período do ano de 2023 e de 15% ao ano anterior. Os dados, apresentados por um relatório da Check Point Research (CPR), empresa de inteligência em ameaças da Check Point Software, mostra que no terceiro trimestre não foram apenas o volume de ataques que torna o cenário preocupante, mas também a intensificação das táticas cibernéticas que vem sendo utilizada por criminosos.
A mesma pesquisa apontou, que o Brasil registrou no terceiro trimestre um aumento de 95% nos ciberataques, sendo contabilizadas 2.766 mil ataques semanalmente. Os números registrados são os maiores na série histórica desde 2021. Isso, evidencia a importância de estar protegido diante dessa ameaça no mundo digital em escala global.
Os ataques cibernéticos não dizem respeito apenas a vazamento de dados, roubo de identidade ou operações paralisadas, eles também expõem a segurança e a confiabilidade da sua empresa. Adotar medidas de segurança e investir em softwares garante prevenção, rotinas seguras, automação e eficiência.
O cenário corporativo mudou. Investir em cibersegurança não é mais uma escolha, mas uma necessidade essencial para a sobrevivência de empresas de todos os tamanhos e setores. Organizações ao redor do mundo intensificam esforços para prevenir perdas financeiras, proteger a reputação e fortalecer a confiança dos seus clientes.
Portanto, a intenção desse artigo é justamente apresentar a importância da cibersegurança e mostrar que a implementação de medidas eficazes é fundamental para o sucesso no mercado atual e futuro.
Impactos das vulnerabilidades em softwares
As vulnerabilidades em softwares são as principais portas de entrada para invasões de hackers, elas podem acontecer por falhas de codificação, configuração ou interações inesperadas entre componentes diferentes. Essas lacunas podem comprometer a segurança, integridade ou até mesmo o funcionamento de um sistema ou aplicativo.
Os softwares são a base fundamental de praticamente todas as operações empresariais, e quando expostos, pode acarretar consequências preocupantes, tanto para a integridade dos dados quanto para a reputação da empresa.
Os ciberataques podem causar:
- Perda de dados e Privacidade
- Prejuízos Financeiros
- Danos a Reputação
- Ameaças à continuidade dos negócios
- Responsabilidade legal
Lidar com vulnerabilidades de softwares não é apenas resolver problemas técnicos, mas implementar uma estratégia alinhada a uma postura proativa em relação à segurança para proteger seus dados, reputação e clientes.
Leia também: As 5 principais vulnerabilidades cibernéticas nas empresas
Proteger hoje, garantir o amanhã!
Com o final do ano se aproximando, as empresas iniciam os planejamentos de orçamento para 2025. Levando em consideração o contexto atual de aumento de cibercrimes, um dos principais investimentos para o próximo ano, é a cibersegurança.
A expectativa é de que as ameaças cibernéticas continuem a evoluir, acompanhando o avanço tecnológico. Esse cenário exige respostas cada vez mais ágeis e sofisticadas para garantir a proteção de dados e a continuidade das operações empresariais.
Para 2025, novas tendências vêm surgindo no mundo digital, trazendo novas abordagens e soluções para proteger dados, sistemas e infraestruturas. Conheça as principais:
Zero Trust
O conceito de ZTA (Zero Trust Architecture), ou Arquitetura de Zero Confiança, refere-se a uma estratégia de segurança no qual estabelece que nenhuma pessoa ou dispositivo, dentro ou fora da rede de uma organização, pode acessar sistemas, arquivos ou demais cargas de trabalho de TI.
Com as mudanças dos ambientes de trabalho e serviços em nuvem, que aumentam as chances de ataques, adotar medidas de segurança através do Zero Trust, auxilia a mitigar riscos de violações de dados on-demand entre outros. Estima-se que até 2026, o mercado desse modelo de cibersegurança alcance o valor de 51,6 bilhões de dólares.
Cibersegurança em Nuvem
A segurança na nuvem envolve um conjunto de procedimentos e tecnologias destinados a proteger dados, aplicações e infraestrutura contra ameaças externas e internas. A cibersegurança em nuvem abrange proteção de rede, armazenamento seguro, gerenciamento de acesso, governança e conformidade de dados, além de recuperação de desastres.
Para garantir uma proteção eficaz, é essencial contar com provedores qualificados em segurança, focado nas configurações corretas dos serviços e em práticas de uso seguras. Além disso, é importante controlar as redes e o hardware dos usuários finais para assegurar que estejam devidamente protegidos.
Automação de Cibersegurança
A automação da sibersegurança é uma estratégia utilizada para proteger sistemas e dados, reconhecendo riscos à postura de segurança de uma organização, classificando-os, triando-os e atribuindo níveis de prioridade. Essa abordagem agiliza o trabalho dos profissionais de segurança, que recebem inúmeras notificações regularmente, e permite uma resposta mais rápida e eficaz a cada empresa.
Utilizando inteligência artificial (IA) e machine learning, a automação lida com atividades de segurança com mínima intervenção humana. A IA executa tarefas repetitivas, como priorizar ameaças com base no risco, compilar dados para investigações e responder automaticamente a incidentes com regras predefinidas. Esse processo oferece uma maior precisão, velocidade e eficiência em comparação aos métodos manuais, garantindo uma proteção contínua e ágil contra ataques.
Cibersegurança para IoT
A Internet of Things (IoT), na tradução Internet das Coisas, é um conjunto de dispositivos que se conectam a internet. A IoT mudou o mercado da tecnologia, e hoje, praticamente tudo ou quase tudo, está conectado de alguma forma. Porém, todas essas conexões também estão vulneráveis a ciberataques e é aqui que surge a importância da cibersegurança na IoT.
Quanto maior os riscos, maiores precisam ser as camadas de segurança para a prevenção de ataques cibernéticos e proteção dos dados sensíveis. Ela, é a garantia de confidencialidade e integridade dos dados, assim como, a continuidade das operações em um ambiente cada vez mais conectado.
Cibersegurança em sistemas críticos
A cibersegurança em sistemas críticos está relacionada na prevenção de ataques nas infraestruturas essenciais como, energia, água, telecomunicações e transporte. Como são sistemas de grande relevância, o funcionamento deles não podem ser interrompidos, além de colocar em risco a economia e segurança pública.
Portanto, investir em cibersegurança em sistemas críticos é fundamental para mitigar riscos e proteger ativos. Garantindo maior resiliência e a continuidade operacional das infraestruturas que sustentam a sociedade.
Cibersegurança como serviço (CaaS)
A cibersegurança como serviço (CaaS) representa um modelo inovador do futuro, onde são oferecidas soluções personalizadas e abrangentes para cada empresa. Nesse modelo, a segurança é terceirizada, e os recursos são fornecidos sob demanda, sendo adaptados conforme as necessidades específicas de cada cliente.
O serviço CaaS é indicado para pequenas e médias empresas, focando no treinamento e na capacitação de equipes de cibersegurança. Uma opção bem apropriada para organizações que não possuem recursos para investir em treinamentos e ferramentas mais robustas.
Inteligência Artificial e Machine Learning
A Inteligência Artificial (IA) junto com a Machine Learning (ML) na cibersegurança tem transformado a forma como as ameaças são detectadas e mitigadas. A integração entre elas, não apenas trazem melhoras na detecção e respostas a ameaças, mas também permite uma abordagem mais proativa e eficiente na proteção de dados e sistemas.
Essas ferramentas permitem analisar um volume expressivo de dados em tempo real, o que possibilita o aprendizado através de comportamentos para identificar padrões que podem indicar atividades suspeitas.
Conclusão
À medida que avançamos para 2025, o panorama das ameaças cibernéticas se torna cada vez mais complexa e desafiadora. Neste contexto, é essencial que as instituições reconheçam a importância de integrar o investimento em TI com estratégias robustas de cibersegurança. Essa abordagem não apenas mitiga riscos, mas também fortalece a infraestrutura digital, garantindo a continuidade e a segurança das operações corporativas.
Segundo as previsões da Gartner, os investimentos globais em cibersegurança devem atingir 212 bilhões de dólares em 2025. Esse crescimento reflete a crescente conscientização das empresas sobre a importância crítica da segurança cibernética.
Investir em segurança, é, portanto, uma medida estratégica determinante para proteger os ativos digitais e manter a confiança dos stakeholders em um mundo cada vez mais digitalizado.